Mostrando postagens com marcador Religião. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Religião. Mostrar todas as postagens

Edir Macedo e Silas Malafaia são Maçons?

Uma intriga corrente entre facções rivais das Igrejas Evangélicas está firmada nas “acusações” a dois importantes expoentes destas igrejas. A acusação: Edir Macedo e Silas Malafaia são Maçons. Será?

Classificando a Augusta Ordem como “Seita Satânica Maçônica”, o que não parece ser bom atributo para qualquer membro, os inquisidores (espectros medievais?) perguntam insistentemente: Estes são ou não são?

A questão é ampla e parece merecedora de Luz. Assim sendo, nos próximos dias, estaremos abordando o assunto com mais profundidade.

Edir Macedo
Edir Macedo é Maçom?Quase todos conhecemos, mas para que não sabe, Edir Macedo é um empresário e líder religioso. Foi fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, considerada a quarta maior corrente religiosa do país. “De quebra” é proprietário da Rede Record de Televisão.



Silas Malafaia
Silas Malafaia é Maçom?Silas Malafaia é um dos maiores destaques evangélicos na mídia televisiva, apesar de trabalhar na Rede Bandeirantes de Televisão e, pelo menos explicitamente, não ser aliado de Macedo. Atualmente ele é o vice-presidente da Assembléia de Deus da Penha (Rio de Janeiro) vice-presidente do Conselho Ministros Evangélicos do Brasil e membro da Mesa Diretora da Convenção Geral das Assembléias de Deus.

A Viagem (por um Mestre Maçom)

Autor: Marcos Castilho Alexandre - M.'.M.'.

O aprendiz chegou ao recanto de antigo orientador da vida cristã e perguntou, em seguida às saudações costumeiras:

- Instrutor, posso acaso receber as suas indicações quanto ao melhor caminho para o encontro com Deus?

A resposta do mentor não se fez esperar:

- A viagem para o encontro com Deus é repleta de obstáculos por vencer... Espinheiros, precipícios, charcos e pedreiras perigosas...

Silenciando o interpelado, o moço prosseguiu:

- Isso tudo conheço... Já visitei vários templos da Índia, quando estive por vários dias na intimidade de faquires famosos, todos eles revestidos de faculdades supranormais; arrisquei-me a cair nos despenhadeiros do Tibet para conviver com os monges santos; orei na grande Pirâmide do Egito; demorei-me na Palestina, procurando registrar impressões da paisagem na qual Jesus viveu, no entanto, estou saciado de excursões à procura da Divina Presença...

O orientador escutou com humildade e esclareceu, em seguida:

- Sim, é verdade que todas essas peregrinações e práticas auxiliam na busca do Supremo Senhor, mas, ao que me parece, há um engano de sua parte...

E arrematou:

- A viagem para o encontro com Deus é para dentro de nós.


Meus agradecimentos ao Sr. Marcos Castilho Alexandre - M.'.M.'., que publicou este artigo como um comentário em Maçonaria e Igreja
(Eterno Aprendiz)

Em Portugal, Congresso Maçônico discute o conflito de religiões.

Cristãos, muçulmanos, hindus e judeus discutiram ontem em Lisboa e de forma pacífica o conflito de religiões, num congresso internacional da Maçonaria Regular organizado pela Loja portuguesa.

No Centro Cultural de Belém, maçons de 12 países discutiram também o papel da Maçonaria numa época de globalização competitiva ou que ações se podem implementar para atingir um desenvolvimento sustentável. Oportunidade para ouvir, por exemplo, José Ruah, maçom e judeu, defender que o conflito de religiões é “um falso problema” e que “a fé é usada como argumento para o conflito” se bem que não esteja no centro do problema. “No entanto o marketing é tudo. Quem daria a primeira página a um conflito que não se arvore como em nome de Deus? Quem conseguiria levar para frente de batalha homens sem os motivar em nome de Deus?”, questionou.
José Ruah questiona também o conceito “perigoso” e tão apregoado pela Maçonaria de Tolerância, que não é nem paritário nem mensurável. “Tolerar alguém ou algo é uma relação de superioridade para com esse alguém ou esse algo. Numa relação de tolerância há o Tolerante e o Tolerado, o mais normal é cada um de nós aplicar o conceito de tolerância quando a coisa não correu conforme o esperado”, defendeu.
Pedro Ramos Barbosa, outro maçom, alertou para o erro de se confundir os atentados terroristas com o Islã ou com a comunidade islâmica, o que leva a estigmatizar os seguidores de uma religião apenas por pertencerem a essa religião. Para a maçonaria todas as religiões são conciliáveis, como disse o representante do Brasil no congresso, Jobelino Locateli, acrescentando que os conflitos religiosos não existem quando “há uma atividade religiosa saudável”. “Quando se entra no fanatismo a religião fica distorcida”, afirmou, concluindo que também defende não haver guerras religiosas, mas sim econômicas. Mas Jobelino Locateli veio ao congresso para falar essencialmente sobre desenvolvimento sustentável, algo em que a maçonaria pode ajudar “trabalhando na atitude das pessoas, transmitindo exemplos de cidadania e de respeito” pelo meio ambiente. “O Homem pode ser liberal, mas tem de ter método e disciplina no meio ambiente”, disse, lembrando que nos últimos 200 anos a população na Terra passou de mil milhões para seis mil milhões. Alberto Trovão do Rosário, grão-mestre da Grande Loja Regular de Portugal, explicou que o objetivo do congresso é recolher várias contribuições sobre os problemas que afetam os Homens na atualidade.
Fonte: Jornal O Primeiro de Janeiro

A História do Patrono da Ordem DeMolay


O nome da ordem tem origem em um homônimo, Jacques Demolay, nascido na França em 1244, que aos 21 anos uniu-se à Ordem dos Cavaleiros Templários, também conhecida como Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão.

Os Cavaleiros Templários foram uma organização sancionada pela Igreja Católica Romana em 1128, para proteger os caminhos que ligavam Jerusalém a Acre (atualmente corresponde à cidade de Akko, porto de Israel situado a Norte da Baía de Haifa, no Mediterrâneo). A Ordem dos Templários participou das cruzadas e ganhou renome por seu valor e heroísmo.

Com muitos nobres e governantes enviando seus filhos para unirem-se aos Templários, a Ordem também se tornara muito rica e popular por toda a Europa.

Em 1298, Jacques DeMolay, foi nomeado o Grão-Mestre dos Cavaleiros Templários, posição esta de grande prestigio e poder. Como Grão-Mestre, no entanto, também estava em uma posição difícil. As Cruzadas não haviam alcançado seus objetivos. Os Sarracenos, não cristãos, haviam derrotado os Cruzados em uma batalha e capturado várias cidades e pontos geográficos vitais. Os Cavaleiros Templários e os Hospitaleiros (uma outra Ordem de Cavaleiros) foram os únicos grupos remanescentes do confronto com os Sarracenos.

Os Templários decidiram por se reorganizar e recuperar suas forças. Eles viajaram para a ilha de Chipre, esperando o suporte popular para uma nova Cruzada.
Todavia, ao invés do suporte popular esperado, os Templários atraíram a atenção de poderosos governantes, interessados na riqueza e no poder da Ordem. Em 1305, Felipe, o Rei da França, passou a dedicar-se a obter o controle sobre os Cavaleiros Templários. Até então, eles haviam sido controlados somente pela Igreja. Para prevenir um aumento do poder clerical, Felipe decidiu assumir o controle sobre a Ordem.

O ano de 1307 assistiu o início da perseguição aos Templários. Jacques DeMolay, juntamente com centenas de outros Cavaleiros, foi preso e atirado às masmorras. Por sete anos, eles sofreram torturas em padeceram nas condições desumanas do cárcere. Como os Templários não se acabavam, o Rei conseguiu forçar o Papa Clemente a condenar os Cavaleiros. Suas riquezas e propriedades foram confiscadas e foram dadas aos partidários de Felipe.

Durante anos de tortura, Jacques DeMolay continuou leal aos amigos e aos Cavaleiros. Ele recusou-se a revelar a localização dos tesouros da Ordem e a denunciar seus companheiros. Em 18 de março de 1314, DeMolay foi julgado por um tribunal especial. Como evidência, a corte baseou-se em uma confissão forjada, supostamente assinada por DeMolay.

Jacques DeMolay repudiou a confissão forjada. Pelas leis daquela época, o repudio de uma confissão era punível por morte. Outro Cavaleiro, Guy de Auvergne, assim mesmo, repudiou sua própria confissão e ficando ao lado de DeMolay. O Rei Felipe ordenou que ambos fossem queimados vivos naquele mesmo dia.
Apesar de tudo o que sofreu, DeMolay nunca renegou sua fé nem traiu seus companheiros, sendo, até hoje, considerado um exemplo de honra, lealdade e amizade.

A Origen do Conflito Igreja X Maçonaria

Conflito que opõe a Igreja Católica e o governo brasileiro entre 1870 e 1875. É causado pelo choque entre a hierarquia católica e a maçonaria, muito influente no Império. Esta sociedade secreta, ligada a idéias e movimentos políticos liberais na Inglaterra e na França, chega ao Brasil no final do século XVIII. Durante o processo da independência e no decorrer do Império aumenta seu prestígio social e sua presença na estrutura de poder. As maiores figuras do regime, com raras exceções, pertencem aos seus quadros. No dia-a-dia do governo e nas decisões administrativas como nomeação de funcionários ou destinação de recursos orçamentários , a maçonaria é um canal de influência e de mediação, paralelo e por vezes superior aos partidos políticos. Essa atuação da maçonaria colide com a atuação da Igreja Católica, também muito influente no período imperial. Em 1871, o Vaticano impõe regras rígidas de doutrina e de culto e condena as sociedades secretas. Os bispos brasileiros, acatando as novas diretrizes, determinam a expulsão dos maçons das irmandades católicas e passam a exigir mais disciplina moral e canônica do clero.

O conflito Se a maçonaria tem poder político, a Igreja tem autoridade e presença religiosa, fortalecidas pela condição privilegiada do catolicismo como religião oficial do império. O conflito começa em 1872, quando o padre Almeida Martins é suspenso de suas funções no Rio de Janeiro por causa de um discurso em uma loja maçônica. A reação da maçonaria, condenando a decisão, espalha-se pelo país. Mas, logo em seguida, os bispos de Olinda e de Belém do Pará, dom Vital e dom Macedo Costa, tomam atitudes semelhantes, mandando fechar as irmandades que ainda aceitavam membros maçons. Os bispos são então processados pela justiça, convocados ao Rio de Janeiro e condenados a quatro anos de prisão. Depois da suspensão das punições eclesiásticas aplicadas aos maçons, a pena dos bispos é reduzida e eles são anistiados. Esse conflito abala as relações entre o império e a Igreja e contribui para enfraquecer ainda mais a monarquia. A partir da proclamação da República, em 1889, passa a vigorar a separação entre Igreja e Estado, que deixa de ter uma religião oficial.

Queres Segredos da Maçonaria?

Então leia o que Fernando Pessoa, um dos maiores poetas da história da língua portuguesa, escreveu sobre o Segredo Maçônico.

Pedras Evoluídas

O Sol nasce e ilumina as pedras evoluídas,
Que cresceram com a força de pedreiros suicidas.
Cavaleiros circulam vigiando as pessoas,
Não importa se são ruins, nem importa se são boas.

Chico Science, cantor pernambucano falecido em 1997. (Uma pedra “evoluída”?)