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Maçons Imperfeitos (Uma Fábula).

Existe uma antiga história, uma Lenda Maçônica, que deve ser observada atentamente para o entendimento a União, já que somos Maçons, ou... será que não somos Maçons?

O G:.A:.D:.U:. estava sentado, meditando, sob a sombra de um pé de jabuticaba. Lentamente o Senhor do Universo erguia sua mão e colhia uma e outra fruta, saboreando o fruto de sua criação. Ao sentir o gosto adocicado de cada uma daquelas frutas fechava os olhos e permitia um sorriso caridoso, feliz, ao mesmo tempo em que mantinha um ar complacente.

Foi então que, das nuvens, surge um de seus Arcanjos vindo em sua direção.

Diz a lenda que a voz de um Anjo é como o canto de mil baleias. É como o pranto de todas as crianças do mundo. É como o sussurro da brisa.

O Arcanjo tinha asas brancas como a neve: imaculadas.

Levemente, desce ao lado do G:.A:.D:.U:. e ajoelhando a seus pés disse...

- Senhor, visitei a vossa criação como pediste. Fui a todos os cantos, estive no Sul, no Norte, no Oriente e no Ocidente. Vi e fiz parte de todas as coisas. Observei cada uma das suas crianças humanas. Notei que em seus corações havia uma Iniciação, eram iniciados Maçons e que, deste a cada um destes, apenas uma asa. Senhor... Eles não podem voar apenas com uma asa!

O G:.A:.D:.U:. na brandura de sua benevolência, respondeu pacientemente a seu Anjo:

- Sim. Eu sei disso. Sei que fiz os Maçons com apenas uma asa.

Intrigado com a resposta, o Anjo queria entender, e voltou a perguntar:

- Senhor, mas porque deu aos Maçons apenas uma asa quando são necessárias duas asas para se poder voar... Para poderem ser livres?

Então responde o G:.A:.D:.U:. :

- Eles podem voar sim, meu Anjo. Dei aos Maçons apenas uma asa para que eles pudessem voar mais e melhor. Para poderem evoluir levemente... Para voar, meu Arauto, você precisa de suas duas asas: Embora livre, você estará sempre sozinho, ou será somente acompanhado pelos demais. Como os pássaros que, ao mesmo tempo estão juntos, e em seguida debandam.... - Mas os Maçons com sua Única asa, necessitarão sempre de darem-se às mãos e entrelaçarem seus braços, assim terão suas duas asas. Na verdade, cada um deles sempre terá um par de asas. Em cada canto do mundo sempre encontrarão um outro Irmão com uma outra asa, e assim, sempre estará se completando, sempre sendo um par. Dei aos Maçons a verdadeira Liberdade a cada um dei-lhe também, em Igualdade, uma única asa, para que desta forma, possam sempre viver em Fraternidade.

(Autoria desconhecida.)

A Viagem (por um Mestre Maçom)

Autor: Marcos Castilho Alexandre - M.'.M.'.

O aprendiz chegou ao recanto de antigo orientador da vida cristã e perguntou, em seguida às saudações costumeiras:

- Instrutor, posso acaso receber as suas indicações quanto ao melhor caminho para o encontro com Deus?

A resposta do mentor não se fez esperar:

- A viagem para o encontro com Deus é repleta de obstáculos por vencer... Espinheiros, precipícios, charcos e pedreiras perigosas...

Silenciando o interpelado, o moço prosseguiu:

- Isso tudo conheço... Já visitei vários templos da Índia, quando estive por vários dias na intimidade de faquires famosos, todos eles revestidos de faculdades supranormais; arrisquei-me a cair nos despenhadeiros do Tibet para conviver com os monges santos; orei na grande Pirâmide do Egito; demorei-me na Palestina, procurando registrar impressões da paisagem na qual Jesus viveu, no entanto, estou saciado de excursões à procura da Divina Presença...

O orientador escutou com humildade e esclareceu, em seguida:

- Sim, é verdade que todas essas peregrinações e práticas auxiliam na busca do Supremo Senhor, mas, ao que me parece, há um engano de sua parte...

E arrematou:

- A viagem para o encontro com Deus é para dentro de nós.


Meus agradecimentos ao Sr. Marcos Castilho Alexandre - M.'.M.'., que publicou este artigo como um comentário em Maçonaria e Igreja
(Eterno Aprendiz)

No denso nevoeiro

"Intelectuais de boa formação, pessoas com
preparo suficiente para ser lúcidas, parecem
cegas à realidade e querem nos convencer
de que este país nunca esteve tão bem"


O momento nacional nos dá a impressão aflitiva de estarmos envolvidos num denso nevoeiro, sem enxergar com clareza, por cima de um atoleiro de perplexidade no qual vamos afundando. Muitos dos que não sabem da missa a metade mas pagam o dinheiro que forra o bolso dos espertos e compra a dignidade dos desprivilegiados seguem seu cotidiano como condenados à forca da alienação. Com formadores de opinião dizendo que ética não importa, que governar ou fazer política é, afinal, coisa pouco higiênica, que partido honesto não vence eleições, mas, "se abrindo as comportas", tudo muda de figura, o jeito de fugir ao desânimo seria mudar de canal, botar fora o jornal logo depois de ler cultura e necrológio e cuidar só da própria vida; dane-se o país. Mas a gente insiste na esperança, vai ver nos jornais:

"A política é um terreno pantanoso, a ética é de conveniência. Se o fim é nobre, os fins justificam os meios", afirmou um desses famosos que, só por isso, já formam opinião de muita gente. "O que eu acho inaceitável é roubar. Eu acho que o mensalão é do jogo político, não é roubo (...). Mas sanguessuga é roubo. Deveriam ser fuzilados."

Fuzilados, pode ser um exagero: sanguessugas talvez sejam absolvidos (se julgados) e dos mensaleiros ninguém fala mais. Foram liberados para se candidatar a cargos públicos, muitos estão praticamente reeleitos. Que mundo este nosso.

Intelectuais de boa formação, pessoas com preparo suficiente para ser lúcidas, parecem cegas à realidade, arrastando velhas ideologias com cheiro de naftalina, que desmoronaram em outras partes mas aqui persistem. Querem nos convencer de que este país nunca esteve tão bem e até serve de modelo para o resto do mundo. Está quase perfeito em saúde pública, por exemplo, tem uma economia crescente e outras maravilhas. Quando a economia mundial não for mais tão favorável, poderemos ainda alardear isso do Brasil, um dos países que menos crescem no mundo?

O casamento infeliz de corrupção com cumplicidade e a resultante crise de autoridade na vida pública (com reflexos em toda a sociedade, inclusive na família) trazem à tona a questão da moralidade. (Não estou usando, de propósito, a palavra ética: a pobre anda humilhada demais.) Não se confunda moralidade com moralismo, que é filho da hipocrisia. Moralidade faz parte da decência humana fundamental. Dispensa teorias, mas é a base de qualquer convívio e ordem social. Embora não necessariamente escrita, está contida também nas leis tão mal cumpridas do país. Todos a conhecem em seus traços mais largos, alguns a praticam.

Moralidade é compostura. É exercer autoridade externa fundamentada em autoridade moral. É fiscalizar rigorosamente o cumprimento das leis sem ser policialesco. É respeitar as regras sem ser uma alma subalterna. Moralidade pode ser difícil num país onde o desregramento impera. Exige grande coragem dizer não quando a tentação (de roubar, de enganar, ou de compactuar com tudo isso) nos assedia de todos os lados, também de cima. Num governo, é o oposto do assistencialismo, que dá alguns trocados aos despossuídos, em lugar de emprego e educação, que lhes devolveriam a dignidade. É lutar pelo bem comum, perseguindo e escancarando a verdade mesmo que contrarie grandes e vários interesses.

Mas, aqui entre nós, de momento a imoralidade tudo contamina como um vírus ativo num corpo frágil. Um conhecido autor de novelas se confessou surpreso porque os telespectadores torcem pelos personagens cafajestes, que dão ibope, e os honrados passaram a ser os "malas". Possivelmente, a inconfiabilidade de pessoas que deveriam estar nos dando apoio nos priva do estímulo para viver segundo alguns valores. Mas onde estão esses valores? Onde estão a justiça e a ordem? Que mundo estamos legando a nossos filhos e netos? Que tipo de vida estamos aceitando? A das cidades comandadas por organizações criminosas, a do campo ameaçado e assaltado, a das ruas inseguras, das casas trancadas, da cultura medíocre e das vidas desperdiçadas? Seremos todos assim, precisamos ser assim, não teremos discernimento nem força suficientes para mudar?

Se o moralismo é detestável, a moralidade nos falta: é bom levar isso muito a sério, e tratar de recuperá-la, urgentemente, talvez com o voto mais lúcido dos nossos anos de democracia – pois o preço de sermos o alegre país da malandragem consentida poderá ser alto demais.

Fonte: Revista Veja - Autora: Lya Luft
Lya Luft, a quem não conheço a não ser pelo que ela escreve na revista, bem que poderia ser nomeada porta-voz honorária do pensamento maçônico. Poucas vezes, vi escreverem com tamanha simplicidade o verdadeiro, o justo e o perfeito.

Ideal Maçônico

Espírito ou Ideal Maçônico é este ardente anseio interior de aperfeiçoar-se com o objetivo de poder melhor servir o Grande Arquiteto do Universo em Sua Obra de guiar e ajudar a Humanidade. Os Maçons devem ser obreiros fiéis e competentes na construção do edifício material, moral e espiritual do mundo.

Por esse trabalho de auto-superação e solidariedade humana, o Maçom não espera e nem busca recompensas; o prazer interior pelo dever cumprido deve ser o seu maior pagamento.

O Espírito da Instituição Maçônica é imortal; vive e está presente em toda parte onde se faz necessária a atuação da Justiça e do Bem. Se o mal aparentemente triunfa, Ele não esmorece, reinicia sua ação. Se você deseja ardentemente ingressar na Augusta Instituição Maçônica e se converter em um de seus membros militantes, deve perguntar a si mesmo: SOU LIVRE? SOU DE BONS COSTUMES?

Muitas vezes, o conceito de liberdade é confundido pelo homem. Acreditando-se livre, é prisioneiro de si mesmo, da sua ignorância, preconceitos e arrogância. Livre é alguém que não sendo irresponsável ou escandaloso, agredindo a sociedade por sua vida condenável, não seja por outro lado, joguete passivo das circunstâncias e das pessoas que o rodeiam.

Ser de bons costumes é ter adquirido bons hábitos e salutares princípios que permitam conduzir-se a si mesmo em qualquer condição e lugar. Ser de bons costumes é ser honrado, empenhando todos os seus esforços por se tornar melhor a cada dia que passa. Auxiliar, na medida do possível, àqueles que imploram por sua benevolência. Abrandar o coração para com os seus antagonistas. Deixar, por donde quer que passe, um rastro de luz benéfica que deve caracterizar todo O Verdadeiro Maçom.

Ser honrado, justo, de bom entendimento e rigorosa moralidade.

Ir.'.Weber Varrasquim
Or.'.Campo Grande - MS
25/08/2.004

Queres Segredos da Maçonaria?

Então leia o que Fernando Pessoa, um dos maiores poetas da história da língua portuguesa, escreveu sobre o Segredo Maçônico.

Pedras Evoluídas

O Sol nasce e ilumina as pedras evoluídas,
Que cresceram com a força de pedreiros suicidas.
Cavaleiros circulam vigiando as pessoas,
Não importa se são ruins, nem importa se são boas.

Chico Science, cantor pernambucano falecido em 1997. (Uma pedra “evoluída”?)