Jiddu Krishnamurti
O mundo se encontra numa confusão tal que, mesmo que deliberadamente, decidíssemos torná-lo ainda mais confuso, não teríamos êxito. Mas, de todas as áreas da atividade humana, a questão religiosa é, de longe, a mais caótica. Uma peculiaridade das pessoas ditas religiosas é o serem totalmente ilógicas. Psicologicamente, carecem de sanidade. Aceitam sem investigar e, quando o fazem, essa investigação é motivada pelo desejo de segurança, o que lhes obscurece o pensar. Entregam-se a devoções, pois isso lhes dáum sentimento de alegria. Mas essa não é uma mente verdadeiramente religiosa; é uma mente cheia de fantasias, de ilusões. As nossas religiões, as nossas crenças, são frutos de nosso condicionamento.
Somos rotulados de cristãos desde criancinha e, nos inculcam todas as, supertições, todas as crenças, dogmas e tradições do cristianismo, e, tolamente, aceitamos o que nos foi ensinado. Podemos ser condicionados por qualquer bobagem. Podemos ser forçados a ter medo do inferno, do qual não existe nenhuma evidência. Podemos ser motivados. A nossa ambição pode ser instigada para obter o céu, do qual não existe nenhuma evidência. Podemos ser condicionados a orar para um Deus que é a maior mentira do mundo. Assim como o comunista foi condicionado, desde pequeno, a aceitar a não existência de Deus, assim também nós fomos condicionados a aceitarmos a existência de Deus. Não há diferença entre nós e aquele que nega a existência de Deus, por que o que ambos acreditam dimana de uma mente condicionada.
Examinar esta questão com profundidade exige muita seriedade de nossa parte. Temos que começar negando toda a estrutura religiosa, negá-la totalmente, porque é de todo falsa e nenhuma significação tem. As religiões que professamos originam-se das experiências de outras pessoas. Nossa religião não se constitui de experiência direta, pessoal. Ela é o que aprendemos em algum livro, com algum filósofo ou guru, não é coisa que nós mesmos experimentamos. Só uma mente descondicionada pode experimentar e descobrir o que é real e o que é falso. O principal fundamento das religiões atuais baseia-se na premissa de que o homem possui uma entidade espiritual dentro dele. Um " EU" independente. Este " eu ", esta entidade, transcederia a morte física do corpo e teria um destino específico, dependendo da religião que se professa. Existe uma " alma " dentro do homem? Estaria a humanidade sendo vítima de um "engano", ou de uma ilusão que já dura milênios? Como esclarecer esta questão? Obviamente, as respostas estão no próprio homem, dentro de nós mesmos. Quem, por Deus, pode afirmar o que somos ou o que existe dentro de nós, senão nós mesmos?
Conhecer a nós mesmos, como somos e não como gostaríamos que fôssemos, se constitui no maior desafio da vida, pois sóassim, podemos separar o verdadeiro do falso. Sendo uma luz para si mesmo, nada mais poderá enganar o homem livre de crenças, livre de dogmas e de tradições sem sentido. Nada mais poderá iludir o homem livre do medo de investigar e, que, absolutamente não segue autoridade de espécie alguma. Só uma mente assim livre, pode ir muito longe.
Somos rotulados de cristãos desde criancinha e, nos inculcam todas as, supertições, todas as crenças, dogmas e tradições do cristianismo, e, tolamente, aceitamos o que nos foi ensinado. Podemos ser condicionados por qualquer bobagem. Podemos ser forçados a ter medo do inferno, do qual não existe nenhuma evidência. Podemos ser motivados. A nossa ambição pode ser instigada para obter o céu, do qual não existe nenhuma evidência. Podemos ser condicionados a orar para um Deus que é a maior mentira do mundo. Assim como o comunista foi condicionado, desde pequeno, a aceitar a não existência de Deus, assim também nós fomos condicionados a aceitarmos a existência de Deus. Não há diferença entre nós e aquele que nega a existência de Deus, por que o que ambos acreditam dimana de uma mente condicionada.
Examinar esta questão com profundidade exige muita seriedade de nossa parte. Temos que começar negando toda a estrutura religiosa, negá-la totalmente, porque é de todo falsa e nenhuma significação tem. As religiões que professamos originam-se das experiências de outras pessoas. Nossa religião não se constitui de experiência direta, pessoal. Ela é o que aprendemos em algum livro, com algum filósofo ou guru, não é coisa que nós mesmos experimentamos. Só uma mente descondicionada pode experimentar e descobrir o que é real e o que é falso. O principal fundamento das religiões atuais baseia-se na premissa de que o homem possui uma entidade espiritual dentro dele. Um " EU" independente. Este " eu ", esta entidade, transcederia a morte física do corpo e teria um destino específico, dependendo da religião que se professa. Existe uma " alma " dentro do homem? Estaria a humanidade sendo vítima de um "engano", ou de uma ilusão que já dura milênios? Como esclarecer esta questão? Obviamente, as respostas estão no próprio homem, dentro de nós mesmos. Quem, por Deus, pode afirmar o que somos ou o que existe dentro de nós, senão nós mesmos?
Conhecer a nós mesmos, como somos e não como gostaríamos que fôssemos, se constitui no maior desafio da vida, pois sóassim, podemos separar o verdadeiro do falso. Sendo uma luz para si mesmo, nada mais poderá enganar o homem livre de crenças, livre de dogmas e de tradições sem sentido. Nada mais poderá iludir o homem livre do medo de investigar e, que, absolutamente não segue autoridade de espécie alguma. Só uma mente assim livre, pode ir muito longe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário